sábado, 30 de março de 2013

Um sumiço ... e BUM!!!

Olá, vim relatar meus ultimos dias, meus ultimos acontecimentos.

Depois do chá(na verdade antes dele mesmo) iniciei um processo de repouso GIGANTESCO, tive que dar um tempo nos chocolates e bombons(péssima época para fazer isso, afinal Páscoa, é a fase em que mais se ganha com chocolates). MAS a causa sempre foi nobre. Passamos ao tratamento com inibidores de dilatação e contrações, afinal um rapazinho bastante teimoso, insistia em chegar antes da hora.

Com a ajuda da minha amada mãe, avó e avô, pude me dar ao luxo de parar todas as atividades, afinal eles me ajudaram muito com os cuidados com o Theo. Meu maridim auxiliou muito em diversos momentos e creio que a ficha de que seria pai novamente, caiu e ele vestiu a camisa de pai presente, passando a cuidar muito mais do herdeiro, das refeições e até dos cachorros, afinal a Mel adoeceu neste período.

Então, na última terça-feira, depois de passar o dia no hospital, com os últimos exames, barriga alta e tudo encaminhando-se para um seguro parto uma semana depois... a noite foi muito inquieta, muito dolorida e de repente, diferente de novela onde as bolsas estouram com barulho e um imenso aguaceiro, minha bolsa rompeu-se numa de minhas idas ao banheiro, molhando o chão e deixando-me com cheirinho de qboa e cara de "?" . Como ainda eram 4 da manhã e uma noite de lua cheissima, peguei o tablet, certifiquei-me que era uma bolsa estourada, liguei para
o marido, dei todas as dicas, acordei minha mãe e contei que havia chegado a hora. Nessa fase as contrações intensificaram, e passaram a dar a sensação de que as cabeças dos meus femurs iriam se chocar uma com a outra, arrebentando quem estava no caminho, ou seja, MEU canal vaginal. Que dor horrivel... meu pai. Foi realmente a pior dor que já senti. Liguei para a obstetra que prontamente atendeu e disse que confirmada a hora, ela chegaria no hospital e teríamos nosso parto antes da hora.

No centro obstétrico, o médico conferiu que realmente a dilatação mantinha-se, afinal eu tomava inibidores, MAS, as contrações seguiam, aumentando a duração e a frequencia, fui encaminhada à sala de parto, e precisava aguardar um parto e a chegada da minha amada médica. Nisso mandam a gente sentar, mas é a pior posição possivel, andando e agachando, a dor aliviava. Aí uma enfermeira mal dormida, ou deveria dizer mal comida, veio tentar pegar minhas veias para colocar acesso, foi estupida, falando que eu me mexia demais, mas ela me furava justamente quando começava uma contração, estourou duas veias e ainda torceu meu pulso. Nisso chegou a abençoada anestesista, que com carinho também estourou outro acesso na outra mão, e conseguiu. Aplicou a peridural e aí tudo ficou tranquilo...deitei e começaram os rapidos preparativos. Logo a obstetra chegou e começou minha segunda cesareana, entrou o marido, o pediatra e logo ouvi um chorinho fraquinho, um miadinho, meu filhote, como escolheu vir antes do tempo, nasceu com necessidade de adaptar-se à nossa atmosfera. Como já é tradição na família, o Vitor fez xixi na médica. E com seu miadinho, foi encaminhado à encubadora... e eu à finalização da cesarea e sala de recuperação. Começou uma imensa coceira, interminavel e torturante, mas dessa vez não tive a tremedeira da vez anterior.
Continua...

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